domingo, 21 de novembro de 2010

EIXO VIII


A experiência do estágio

No eixo VIII, foi o semestre que desenvolvemos o estágio do curso, onde através de projetos elaborados individualmente, com temas escolhidos por cada uma de nós, colocamos em prática um pouco de tudo que aprendemos durante quatro anos de intensas aprendizagens e trocas de conhecimentos entre todos os colegas do nosso polo. No Pead aprofundamos consideravelmente os nossos conhecimentos sobre diversas teorias, alavancando as nossas práticas pedagógicas, pois a cada semestre, fomos levados a refletir sobre as transformações no mundo, na tecnologia e na sociedade como um todo. Com todas as transformações que aconteceram nas nossas vidas nesses últimos anos, nos levaram a repensar a nossa ação docente presente no ensinar, no aprender, no errar e também na construção e desconstrução de verdades, tanto em relação às nossas aprendizagens, quanto às aprendizagens dos alunos. Ao aprimorar os nossos conhecimentos, que hoje são tão necessários para auxiliar na formação dos alunos, estamos tornando a aprendizagem escolar mais sintonizada com os impasses da vida, estabelecendo uma visão critica da realidade social, com práticas pedagógicas mais eficazes, ajudando o aluno a desenvolver múltiplas habilidades de entendimento, tão importantes no dia-a-dia escolar.

Eixo VII

Eixo VII
Relendo minhas postagens do eixo VII, as interdisciplinas de Libras e do EJA foram as que mais chamaram minha atenção, estava muito curiosa e ao mesmo tempo motivada, tudo era novidade, pois não faziam parte do meu cotidiano como educadora.
Apesar de o tempo ser curtinho, a interdisciplina de libras veio esclarecer alguns mitos, por exemplo, libras é uma língua e não apenas uma linguagem.
Lembro também o quanto foi difícil traduzir o vídeo gravado pela professora em libras, passando horas em frente ao computador até conseguir realizar o trabalho. Essa dificuldade ocorreu por eu não ter nenhum conhecimento dos códigos em libras anteriormente.
Tivemos a oportunidade de assistir o filme “Meu nome é Jonas”, e perceber o quanto é difícil para um deficiente auditivo se comunicar com pessoas que não entendem a língua dos sinais, sem contar a discriminação que sofrem.
A língua dos sinais é tão importante e não é valorizada, acredito que assim como o inglês é obrigatório no currículo escolar, libras também deveria ser, a cada dia que passa nos deparamos mais com pessoas surdas, é muito difícil a comunicação por não termos conhecimento da língua.
Na interdisciplina do EJA pude ler muito sobre o assunto, inclusive ter contato com pessoas que estudam na EJA por intermédio da observação e pesquisa que realizamos para construirmos um banner.
Foi muito interessante assistir uma aula do EJA, os alunos adultos têm dificuldades semelhantes as crianças em seu processo ensino e aprendizagem, porém são pessoas que muitas vezes por diversos motivos precisaram abandonar seus estudos, ou por terem quando crianças alto índice de repetência, levando assim a evasão escolar.
Durante a observação que fiz, o que mais marcou foi a força de vontade que os alunos adultos têm, em sua grande maioria são trabalhadores que vem para a escola cansados depois de um dia de trabalho. São pessoas com muita garra que querem evoluir, que se sentem valorizados quando o professor dá incentivos e acredita no seu potencial, melhorando inclusive a auto-estima dos mesmos.
Para mim como estudante esse contato com uma classe da EJA foi muito importante, pois nunca tive essa oportunidade antes, apenas já tinha feito leituras sobre o assunto, assim fiz a relação da teoria com a prática.
Na interdisciplina de Linguagem e Educação, foi preciso primeiro conceituar o que é alfabetizar e o que é letramento. Foi com o auxílio das leituras desta disciplina que comecei conceituando letramento como um conjunto de práticas sociais que temos através da aprendizagem informal, onde não precisamos ir à escola para aprender. Por exemplo, pessoas que não sabem ler e escrever e convivem com a leitura e escrita: o pedreiro que constrói casas, o feirante que cuida do seu negócio, a dona de casa que pega ônibus vai de uma cidade à outra sem se perder , alguém que dita uma carta para outra pessoa escrever, a criança que mesmo sem saber ler ouve e finge ler histórias nos livrinhos infantis... Neste contexto preciso dizer que vejo a escola mais preocupada em alfabetizar seus alunos, isto é ensinar os códigos da escrita, onde o professor vê o aluno como alguém que nada sabe. O aluno no seu dia a dia é bombardeado por inúmeras informações visuais e sonoras, onde constrói a sua linguagem, mas não é valorizado pelo professor que tudo quer ensinar.
“Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem da escrita.” Vygostski(1991,p119).
Neste contexto percebo que a escola prioriza o conhecimento formal, em muitos casos desprezando o conhecimento anterior à escola.

domingo, 7 de novembro de 2010

EIXO VI


Sexto Semestre

Interdisciplinas do Semestre:
-Seminário Integrador
-Desenvolvimento e Aprendizagem Sob Enfoque da Psicologia II
- Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
-Filosofia da Educação
-Questões Étnico-Raciais na Educação
-Sociologia e História


Na psicologia II, fizemos uma retomada da Psicologia I. Esta retrospectiva de atividades e de leituras foi fundamental para que pudéssemos compreender melhor sobre a construção moral da criança. A escola precisa respeitar este processo de construção do desenvolvimento na criança.
Filosofia, não é o meu forte. Tenho certa resistência, dificuldade com esta ciência, porém fomos levadas a expressar nossa própria opinião, nossa ideias, nossa compreensão, sobretudo com respeito conosco.
Com o Seminário Integrador, continuamos na construção dos PAs, desta vez claro, com mais exigências.
Na interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na educação, amei os trabalhos realizados. O resgate da história da origem da minha família materna e paterna foi magnífico e com muitas descobertas. Uma viagem ao passado, e a de meus familiares, me trouxe um conhecimento ainda maior de mim mesmo.
Mas foi através da interdisciplina de EPNEE que falar de inclusão sem levar em conta a exclusão não é possível. Não podemos aceitar que as escolas se tornem "depósitos" para estas crianças e adolescentes com necessidades especiais sem lutar pelo direito que eles têm em frequentar a escola regular, mas sem esquecer, também, da grande importância de se garantir todo o amparo necessário para este acolhimento. O trabalho de inclusão deve se dar em conjunto e não apenas colocar a criança na escola e deixar todo o aparato necessário passar. Sinceramente,
Para mim que já trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais há algum tempo, não acrescentou muita coisa nova além do que eu já tinha conhecimento. Esperei por esta interdisciplina desde o primeiro semestre por vir de encontro daquilo que eu acredito e trabalho, mas mesmo assim foram muito proveitosos os textos que nos foram solicitados.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eixo V


Retrospectiva eixo V


Interdisciplinas do Semestre:
I- Projeto Pedagógico em Ação
II- Organização do Ensino Fundamental
III- Organização e Gestão da Educação
IV- Psicologia da Vida Adulta
V- Seminário Integrador V

A cada semestre fomos compartilhando vivencias, trocando experiências, aprendendo a aprender. Tivemos a oportunidade de trabalhar em grupos, interagindo com as colegas e descobrindo um mundo novo e fascinante através das tecnologias. Os portfólios, e os PAs da interdisciplina do Seminário Integrador, nos proporcionaram muitas aprendizagens. Como nosso curso de Pedagogia é a distância, foi preciso construir um PA, onde os contatos entre os integrantes do grupo aconteciam virtualmente, trabalhamos de forma cooperativa, onde os registros aconteceram em um Wiki.
A proposta maior foi nos fazer experimentar os PA, para que nos futuros semestres pudéssemos realizar essa prática também com nossos alunos.
Além de ter trabalhado com Projetos de Aprendizagem durante o curso de graduação, certamente levarei essa experiência maravilhosa que tem como objetivo principal desafiar os alunos trabalhando com questões que partem da curiosidade dos mesmos.
Outro interdisciplina que foi de grande importância para o nosso crescimento como docente neste eixo foi a psicologia, e através da leitura dos textos da interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, evidenciadas por Erikson, pois não costumava observar as fases da vida adulta e sim a infantil. Depois da pesquisa pude perceber como as características das fases adultas são iguais para todas as pessoas segundo Erikson, pois encontrei na minha própria família, todos os aspectos psicológicos, biológicos, intelectuais, relacionais, amorosos e profissionais que o autor descreve no seu texto.
Ao refletir sobre as postagens do eixo V, percebi o quanto foi intensa nossa preparação acadêmica no sentido de realizarmos experiências práticas como alunas com relação a propostas inovadoras com o apoio das tecnologias da comunicação e informação. Isso ocorreu com o objetivo de, num momento posterior, ou seja, no eixo VIII, o qual se deu no semestre passado, no estágio supervisionado, nós enquanto estagiárias podermos experenciar na prática com nossos alunos, propostas inovadoras com o apoio das tecnologias da comunicação e informação.
Penso que, em curto prazo este seja o objetivo do nosso curso, porém, em longo prazo, seja de que as propostas inovadoras iniciadas na prática de estágio, tenham seqüência posteriormente a este, isto é, continuar inovando sempre.

domingo, 24 de outubro de 2010

Eixo IV


IV Semestre - Eixo IV

Interdisciplinas do semestre:

-Seminário Integrador IV

-Representação do mundo pela Matemática

-Representação do mundo pelas Ciências Naturais

-Representação do mundo pelos Estudos Sociais

O 4º semestre foi um tanto complicado e tumultuado, fomos sufocados pelas atividades da Interdisciplina de Representação do Mundo pela Matemática com tempo curtíssimo para realização de cada módulo.
A primeira aula presencial da Interdisciplina deixou todos espantados, pois nos passaram uma quantidade enorme de atividades que precisávamos cumprir rigorosamente, sendo que nem ao menos a professora conhecia o perfil da turma para iniciar com todas as aulas planejadas do primeiro ao último dia.
Lembro que tínhamos um Wiki para postar as atividades com diversos personagens numéricos que traziam uma mensagem, todos eram coloridos, tinham apelidos e faziam algo inusitado como piscar, mexer-se ou brincar.
Confesso que tinha muitas expectativas com relação a Interdisciplina, mas a cobrança de vencer prazos me limitou a colocar em prática diversas atividades com meus alunos, deixando assim de acrescentar meu trabalho pedagógico, não havia tempo para refletir o que fazíamos.
Já na Interdisciplina da Representação do Mundo pelas Ciências Naturais lembro-me de colocar tudo em prática com minha turma de alunos, as atividades propostas pelo professor envolvia a nossa prática em sala de aula com experimentos que precisávamos desafiar nos alunos, fazendo assim a relação entre a teoria e a prática. Os registros eram embasados nos experimentos que realizamos com a turma, nossas postagens contemplavam os resultados de nossa prática.
A partir dos questionamentos da Interdisciplina, pude dar mais importância as Ciências, ela serve como um ponto de partida para trabalharmos todos os assuntos em sala de aula.
Na Interdisciplina do Seminário integrador trabalhamos com a proposta Plano Individual de Estudo, onde tivemos a oportunidade de fazer um estudo a partir das nossas curiosidades, cada um era responsável por buscar respostas a sua questão. Sem dúvidas essa atividade nos deu autonomia, mas ao mesmo tempo uma grande responsabilidade, pois ao final do semestre precisamos apresentar uma resposta solucionando nossas questões.

domingo, 10 de outubro de 2010

Eixo III


As movimentações do Eixo III
No eixo III, foram apresentadas interdisciplinas que trouxeram um movimento. Cada uma delas nos fornecia novos parâmetros para pensar e muitas atividades em grupos, onde foram necessário nos orientarmos e colaborar com o andamento das propostas.
Aqui foram seis interdisciplinas e cada uma trouxe um novo conhecimento e muita coisa para repensar:
• Artes Visuais
• Literatura Infanto-Juvenil e Aprendizagem
• Ludicidade e Educação
• Música na Escola
• Teatro e Educação
• Seminário Integrador
Entre as interdisciplinas do eixo destaco duas, não desmerecendo as demais, pela influência posterior em meu trabalho no cotidiano escolar.
A primeira, Teatro e Educação que forneceu grande material prático e teórico para embasar minhas aulas , no qual usei muito no estágio. Destacando que o trabalho com teatro na escola, não apenas para interpretar um texto, mas para expressar o fictício do corpo; o teatro na escola como hábito e não como evento e a atividade da apresentação de uma história através de metodologias especificas (fantoches, dedoches, encenação, etc) em grandes grupos, foi movimentado e sensacional.
A segunda, Seminário Integrador que com o intuito de desenvolver em nós alunos as tecnologias necessárias ao curso, trouxe a missão de escrever texto coletivo on-line através do work para contar o dia a dia da escola, história policial ou infantil. A análise do filme: "12 homens e 1 sentença", a parte mais difícil foi a análise do blog e relato das experiências apreciadas.
As demais tão importantes quanto as duas acima citadas.
E o mais sensacional: visitar a Bienal do MERCOSUL, como visitante constante do centro de Porto Alegre, nunca havia participado de um evento desse gênero. Foi realmente muito interessante, mas me senti, culturalmente falando, muito pobre em relação à obras de arte. Olhava todas aquelas obras e não as entendia, não conseguia captar o que realmente os autores das mesmas queriam nos dizer. Toda a obra acredito eu, não tem um fim, todos os olhares são diferentes, mas que dizem a mesma coisa. É um tanto difícil entender uma obra. O travesseiro por exemplo, não me disse nada, por mais que eu tentasse entender, mais eu ficava confusa. Será que o travesseiro é alguma evidência que o artista nos apresenta, e as argumentações serão as nossas interpretações?
Neste semestre com a interdisciplina de Literatura Infantil me empolguei bastante com os tópicos e leituras realizadas. Então, procurei algo que pudesse desenvolver em relação à Literatura com meus alunos e que envolvesse também suas famílias. Pensei então em mandar para casa de cada aluno, nos finais de semana, uma sacolinha contendo alguns livros que deveriam ser lidos, ou escolhidos um e ler juntamente com o filho, fazer um resumo e um desenho referente ao livro e mandá-lo de volta na segunda-feira. Confesso que a princípio não acreditei muito, mas a idéia foi um sucesso e todos os pais elogiaram muito esta iniciativa, pois eles nunca tinham tempo de parar no final de semana para fazer algo específico para seu filho e segundo seus relatos, todos da família se reuniam para tal atividade. Às vezes não acreditamos muito em algumas idéias por julgarmos antes de colocarmos em prática e muitas vezes perdemos excelentes oportunidades.
A interdisciplina Ludicidade e Educação está sendo fundamental para a minha pesquisa no meu trabalho de TCC, pois trata exatamente do assunto que estou abordando: A Importância do brincar e do jogo na Educação Infantil. Estou usando seus textos para pesquisar, para embasar o meu trabalho. Quando começamos na interdisciplina vendo sobre jogos, brinquedos e brincadeiras, fiquei muito empolgada com as leituras que nos eram oportunizadas, pois sempre acreditei que o desenvolvimento da criança se dá através do brincar.

Eixo II


EIXO II: As coisas começam a mudar.
Nas postagens do primeiro semestre de 2007, Eixo II, percebo minhas produções um tanto vazias, percebo, hoje, que faltava mais envolvimento, ou melhor, acho que entendimento, reflexões mais profundas. Algumas postagens não passavam de reclamações sobre o acúmulo de atividades muito extensas devido a Interdisciplina de história, afinal naquela época as leituras ainda não haviam se tornado um hábito e a interpretação era bem difícil. Esta, acredito ser uma das mais visíveis mudanças que consigo perceber analisando minhas postagens antigas: hoje consigo relacionar melhor os textos que leio com a minha vida e a minha prática docente. Adquiri o hábito da leitura tão fundamental para um professor. Um diferencial deste semestre é que não tivemos todas as interdisciplinas ao mesmo tempo. Estas foram divididas em duas etapas:
• SEMINÁRIO INTEGRADOR II
• DES. DA APREND. SOB ENFOQUE DA PSICOLOGIA I
• FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO


• SEMINÁRIO INTEGRADOR II
• INFÂNCIAS DE 0 A 10 ANOS E ESCOLARIZAÇÃO, ESPAÇO E TEMPO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Lembro-me que reclamei deste semestre por causa da Psicologia, pois nunca gostei muito desta disciplina, quando estava na 8ª série e no Magistério. Porém encarei de outra forma e comecei a gostar de ler e estudar sobre Freud. Até então não sabia que gostava tanto da Psicologia, por que será, o que mudou? Percebi a mudança quando começamos com as atividades e senti muito prazer em realizá-las. Além disso, tutores e professores foram fantásticos. Sempre atentas e prontas a nos auxiliar no que fosse preciso com toda paciência e dedicação.
A interdisciplina de alfabetização foi mais complicada, pois apesar de já trabalhar como professora a muitos anos, quando trabalhava em escola regular, nunca trabalhei com alfabetização. Sempre trabalhei com turmas de 2ª e 3ª séries, por achar que me identificava mais com os alunos já alfabetizados. Há 25 anos trabalho com a educação especial e minhas turmas são sempre com alunos de ¾ anos, então não trabalho com a alfabetização. Ainda tenho dúvidas se conseguiria alfabetizar uma turma com aproximadamente 38 alunos, que é o número que compõe estas turmas em sua maioria. Na verdade admiro aquelas que o fazem.
A interdisciplina de História foi mais complicada. Lia textos enormes e não conseguia entender, às vezes nada. Aí lia tudo novamente. Nesta, fazia muita falta às aulas presenciais. Estes dias até pensei em reler a Maquinaria escola, acho que hoje teria muito mais entendimento. Com certeza assim que tiver um tempinho vou fazer isso.
No seminário integrador, aliás, como sempre, aprendi a utilizar muitos recursos. Fizemos gráficos (e muitos), planilhas, incrementei meu blog, criamos o wiki, enfim, uma trabalheira danada. Nesta interdisciplina tivemos atividades bem interessantes: lembro da pesquisa sobre os brinquedos e brincadeiras, a qual gostei muito, pois trabalho muito com estes recursos com meus alunos, então me identifiquei bastante. Acabei trabalhando sobre este tema com os alunos também em sala de aula. Fizemos a apresentação da escola e da sala de aula. Nesta atividade aprendi também a usar o slide show: então fiz vários e postei no blog, minha vontade era de fazer um atrás do outro, de tão prazeroso que é.

domingo, 26 de setembro de 2010

1º smestre


De volta ao passado: ainda o Iº semestre

Relendo as postagens referentes ao primeiro semestre pude observar a dificuldade incrível que existia em relação á tecnologia. Percebe-se que muito deixava de ser realizado devido a falta de conhecimento das ferramentas tecnológicas necessárias.
Outro aspecto marcante eram as informações pessoais e os relatos das novidades que o curso oferecia, assim como as postagens obrigatórias de trabalhos da disciplina Escola, Cultura e Sociedade. As mesmas apresentavam poucas relações entre o que estava sendo trabalhado (pensadores e suas teorias) com a prática realizada em sala de aula. Ainda não existia uma consciência de que tudo que estava sendo apresentado tinha a ver com o que era necessário para ampliar cada vez mais o nosso conhecimento melhorando assim a prática com nossos alunos.
Em relação a ECS, acredito que a maior importância e significância que teve em minha vida foi analisar a mim mesma e meu trabalho quanto professora para poder mudar o que não estava bom, melhorar o que ainda necessitava de ajustes e conservar as boas práticas existentes embasando-as teoricamente.
Apesar das dificuldades encontradas, acredito que tenha sido o semestre mais inovador de todos, pois as mudanças apresentadas eram tantas que muitas vezes pareciam que seriam impossíveis de acontecer.
A visita aos Blogs educacionais foi interessante, pois lembro bem que foi aí que tive a oportunidade de coletar materiais muito bons e que por sinal utilizo sempre que necessário em minhas aulas.
Isto é o mais interessante do PEAD, toda nossa aprendizagem não é estática, momentânea, ela pode ser vista, revista e aproveitada em diversos momentos. Naquela época tive uma leitura e aproveitamento diferente deste material do que neste momento. Isso se deve á vários motivos, mas principalmente ao fato de agora entender com mais clareza as informações disponibilizadas naquele espaço.
A disciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, entrou no exato momento em que as escolas do município de Gavataí estavam elaborando seus PPPs e que trouxe matriais importantes auxiliando nesta elaboração.
Fazendo estas leituras tão antigas cheguei a reviver as ansiedades e alegrias que a entrada no PEAD proporcionou à mim.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Reflexão EIXO I

Primeiro Semestre

No 1º semestre de 2006/2, realizamos atividades referentes a quatro Interdisciplinas: Seminário Integrador I, Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC’s), Escola, Cultura e Sociedade e Escola, Projeto Pedagógico e Currículo.
O primeiro semestre foi intenso no que diz respeito à proposta inovadora do curso que envolveu conteúdos específicos, apropriação tecnológica e interação com diferentes professores, tutores e colegas, com a intenção de formar uma comunidade que aprende junto.

Ideias em destaque:
Ao ler Max Weber, posso declarar que o poder sempre esteve e estará nas mãos de poucos, que dominam os ditos \"mais fracos\". E com certeza essa situação de dominação fará parte de todos os tempos. Porém, acho que o ideal seria que todo indivíduo pudesse estar ora como dominador, ora como dominado, para poder perceber na pele como se apresenta cada papel, pois falar sobre algo que não se tem conhecimento de causa, é complicado. (Escola, Cultura e Sociedade)

Entrei em alguns blogs educacionais e achei muito interessante a infinidade de coisas que podemos fazer através desse meio. Estar em contato com outras pessoas sem mesmo vê-las ao vivo e a cores, acaba atiçando mais ainda a nossa curiosidade. Como o nosso trabalho pode ser enriquecido! Basta abrir mão de nossas aparentes certezas e encarar o NOVO! A utilização desta tecnologia de comunicação com os alunos, seria maravilhosa, pois teríamos mais um recurso de interação aluno/professor. (TIC’s)

Vivenciando a experiência “do despertar do Servo”
Hoje em dia, vejo que tenho vivenciado a experiência “do despertar do servo” com uma certa freqüência. É muito mais fácil e cômodo agirmos de acordo com propostas já “conhecidas” por nós educadores, e quando nos deparamos com o “NOVO”, quando temos que repensar nossa prática, acabamos percebendo que não existe só o mundo das verdades científicas, mas um outro também: o da realidade exterior. (Escola, Projeto Pedagógico e Currículo – leitura do texto: “O despertar” de Lucia Carrasco)

domingo, 12 de setembro de 2010

Reflexão EIXO I


Trabalhando com Blogs

Fazendo uma leitura do Eixo I me deparei com a atividade do Seminário Integrador que era: “trabalhando com blogs”, me lembro que levei um susto, o que seria aquilo? Não fazia a menor idéia. Bom, a atividade tinha por objetivo fazer-nos compreender os conceitos básicos para utilizarmos os blogs. Bom, ainda muita dúvida: não vou conseguir!! Mas, era preciso criar um, pois seria nele que colocaríamos nossas reflexões, textos, fotos, postagens de alguns trabalhos, etc. Como havia previsto, tive algumas dificuldades no início para conseguir dominar esta ferramenta. Lembro que muitas vezes pedi ajuda aos colegas e tutores para utilizá-lo, para “mexer” nele e sempre obtive muito apoio de todos como é de costume aqui no PEAD. Depois deste início de muita dificuldade, sinto hoje quanto prazeroso é usar o blog, se tornou uma atividade muito simples de ser feita, aprendi a usá-lo para os mais variados fins, devo confessar que algumas coisas ainda não domino, mas tudo bem, o básico vai. Hoje, é muito bom voltar lá no começo e ir percebendo a evolução das postagens, a inserção de gifs, fotos, slides. Está sendo muito interessante esta retomada dos eixos que passaram, pois eu já não lembrava mais deste início da criação do blog, pois hoje ele já faz parte do meu dia-a-dia.

Resposta da semana anterior

Repostagem da semana 30/08/ a 06/09

Esta escrita fiz com minhas palavras, pois estou estudando e lendo muito para fazer o meu TCC com o tema sobre o jogo e o brincar. Desde a confecção do relatório do estágio estou pesquisando muito, pois já tinha clareza sobre o tema que iria desenvolver. Tenho lido vários autores que me ajudarão a desenvolver este trabalho.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Semana de 30/08 a 06/09


O Jogo e o Brincar

Ainda encontramos professores que acreditam que brincar não é importante para o desenvolvimento do seu aluno. Relembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.
O jogo é, por excelência, integrador, há sempre um caráter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e na medida em que joga ela vai se conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios mais propícios à construção do conhecimento. Para exercê-la a criança utiliza seu equipamento sensório-motor, pois o corpo é acionado e o pensamento também, e enquanto é desafiada a desenvolver habilidades operatórias que envolvam a identificação, observação, comparação, análise, síntese e generalização, ela vai conhecendo suas possibilidades e desenvolvendo cada vez mais a autoconfiança. É fundamental, no jogo, que a criança descubra por si mesma, e para tanto o professor deverá oferecer situações desafiadoras que motivem diferentes respostas, estimulando a criatividade e a redescoberta. Assim, demonstramos que o aprendizado não ocorre somente com os materiais didáticos e sim, em todo o momento de sua vida, mesmo quando brinca, a criança está aprendendo algo que contribuirá para seu desenvolvimento.
Nestes tempos de mudanças educacionais, nós educadores temos que ser multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos. Para que tenham sucesso no processo de aprendizagem e na vida. Tudo isso marcados pela ansiedade, medo, resistência e ao mesmo tempo esperança.
Esperança esta que nos faz acreditar que o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma que as brincadeiras e jogos permitam ao educador alcançar sucesso em sala de aula, e quebrar a era do “desencanto escolar”.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

TCC


Trabalho de Conclusão de Curso

Relendo minhas reflexões dos relatórios do meu estágio, pude perceber que o jogo, o brincar, fazia parte de todas as minhas aulas, então percebi que este seria o assunto do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): A importância do Jogo e do Brincar na Educação Infantil (título provisório).
O principal objetivo deste trabalho é compreender o papel da brincadeira e do jogo no desenvolvimento infantil, bem como a utilizar a brincadeira como ferramenta pedagógica.
A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância da brincadeira no processo de aprendizagem e socialização. Infelizmente, tenho observado que a brincadeira não faz parte do projeto pedagógico da escola e da ação do professor.
Este princípio me levou a mergulhar nesta temática para melhor compreendê-la e descobrir como a brincadeira pode ajudar o professor em seu fazer pedagógico e a criança em seu processo de aprendizagem.
Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.
A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.
Ainda estou um pouco insegura quanto ao início do trabalho, ainda não achei o fio condutor, mas acredito que as orientadoras estão aí para nos ajudar com este início que, para mim, é algo desconhecido.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Copa do Mundo

Projeto Copa do Mundo
Continuamos trabalhando com o Projeto a Copa do Mundo, pois durante a semana fizemos várias atividades referentes a este evento o qual não podemos nos eximir, pois temos que trabalhar com os alunos sobre os temas atuais que estão na mídia. O trabalho sobre a Copa do Mundo mobilizou todas as turmas da escola, houve um entrosamento entre todos, uns ajudando os outros e foi muito interessante ver esta grande confraternização. Tivemos num dia, um campeonato de futebol de botão em que os alunos se divertiram bastante. Meus alunos por serem menores, não conseguiram jogar por que não alcançavam na mesa, mas nos demos conta que faltavam alguns botões e Carla havia se afastado um pouco e com uma carinha de sapeca, desconfiei, então e chamei Carla e pedi que colocasse os botões na mesa para os colegas jogarem, então ela tirou do bolso com uma cara mais sapeca do mundo e rindo bastante e colocou os botões na mesa. Conversei com ela sobre isto, mas percebi que foi realmente pura brincadeira. Então e, alguns dias o planejamento era modificado em função destas atividades, mas foram atividades integradoras em que houve a participação de todos os professores, alunos e funcionários da escola. Esta integração de todos é muito importante, pois de certa maneira, todos dentro da escola são responsáveis pelos alunos.

domingo, 13 de junho de 2010

Ludicidade


Os animais
Nesta semana foi concluído o projeto sobre os animais.
Acredito que o projeto foi desenvolvido de uma forma bastante lúdica, pois trabalhamos com teatros, fantoches, músicas, imitações, oficinas, jogos, passeios, etc.
Todos os temas abordados foram feitos de forma muito simples e sempre amarrando um assunto ao outro. Sempre no início da aula faço um retrospecto do dia anterior para que eu possa perceber se realmente aquilo que fizemos teve alguma importância para eles, pois eles conseguem expressar, através de gestos ou de alguma palavra. Eles sempre conseguem expressar aquilo que mais gostaram que mais chamasse sua atenção.
Todos os dias desta semana, um tanto mais curta devido ao feriado, trabalhamos com a turma da professora Celma. Foi algo novo para meus alunos, pois normalmente trabalhamos em nossa sala ou com os alunos da professora Ana com alunos da mesma faixa etária.
Infelizmente alguns de nossos alunos, tanto os meus quanto os da Celma, não participaram de todas as atividades da semana, pois faltaram e as atividades não tiveram a continuidade que pretendíamos que tivesse. Para os alunos que se fizeram presentes, as manhãs foram muito prazerosas e os alunos foram bastante participativos.
Iniciamos sempre todos os dias a aula na nossa sala pela rotina como fazemos todos os dias, conversando sobre o trabalho do dia anterior e explicando para eles sobre o trabalho que faríamos naquele dia, para que eles pudessem se organizar antes de irmos para a sala da professora Celma.
Quando trabalhamos com o jogo da “batata quente”, eles conseguiram entender as regras e as seguiram perfeitamente, um ou outro tentava burlar as regras, mas quando era chamada a sua atenção imediatamente voltava a seguir com o jogo, às vezes a música parava e eles não se davam conta, mas bastava que disséssemos: parou, e imediatamente fechavam os olhinhos e tiravam da caixa uma gravura de um animalzinho. Senti que realizaram esta atividade com muita satisfação e prazer e se divertiram muito também, pois a cada animal tirado e imitado eles riam muito uns dos outros.
Durante a oficina de animais eles ficaram muito curiosos em relação ao que iriam fazer, como fazer, estavam expostos muitos materiais para a realização do trabalho, tivemos então, que sentá-los para que pudéssemos mostrar para eles como seria a oficina. Tivemos que estar atentos o tempo todo, auxiliando a todos na realização das atividades.
O passeio no Parcão foi muito bom, tranqüilo, as crianças conseguiram se manter bem atento, apesar do movimento na rua e no próprio parque. Lá queriam saber que animal era aquele, o que comia, por que estava lá, faziam as mais diversas perguntas. Por fim, brincaram e se divertiram bastante nos brinquedos.
A ludicidade foi o ponto forte desta semana.
Ao falar em ludicidade, em brincar, lembrei-me de uma palestra que tivemos na escola no dia 29/05 com o tema “Brinquedoteca: Espaço Lúdico Científico: Desafios e Possibilidades na Formação de Professores”, que falava exatamente sobre este brincar, sobre a importância do brincar para a aprendizagem da criança. E a professora do curso de Pedagogia Maria Janine da ULBRA nos disse o seguinte: “É brincando que a criança se desenvolve e exercita suas potencialidades. O desafio contido nas situações lúdicas provoca o pensamento e leva a criança a alcançar níveis de desempenho que só as ações por motivação intrínseca conseguem”.
A sala de aula fazendo uso de diferentes recursos para aprendizagem passa a ser um espaço lúdico, privilegiando todas as diferenças de aprendizagem. O lúdico pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, seja ele de qualquer idade, auxiliando não só a aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.

domingo, 30 de maio de 2010

Conhecimento


Sempre no início da semana relembro com eles sobre os trabalhos que fizemos na semana anterior para que eu possa perceber o que realmente foi mais significativo para eles.
O tema sobre os animais está sendo muito tranqüilo de ser trabalhado, pois os animais fazem parte da vida deles, todos tem um bichinho em casa e falar sobre algo que eles vivenciam é mais fácil e os alunos se envolvem muito. Os animais fazem parte do cotidiano deles e isto desperta o seu interesse e a motivação aumentam.
Normalmente no início eles ficam um tanto apáticos, somente me olhando, sem dar respostas, “parece” que não estão entendendo, então eu tenho que continuar provocando até um dar uma resposta, a partir daí começa a fluir, os demais alunos começam a participar, cada um da sua maneira. Outro recurso que uso muito com eles é a música, pois faz com que tenham que utilizar a linguagem oral e estimula muito à memória. E nesta semana a música foi trabalhada diariamente com eles para exemplificar o que estávamos trabalhando.
A contação de histórias também é muito importante, pois neste momento ela deve manter uma postura que envolve atenção, memória, concentração, linguagem compreensiva, linguagem oral. A história deve sempre vir seguida de ilustrações claras, desenhos sugestivos, pois meus alunos são muito visuais, eles precisam muito do material concreto para poder entender aquilo que está sendo contado. Assim foi no dia em que trabalhei com a história da Arca de Noé, trouxe para ilustrar a história vários casais de animais, a arca e o Noé, que eram os personagens que ilustraram muito bem a historia lida. Eles se envolveram muito, pois os desenhos eram bem coloridos e chamaram muito a atenção deles. Deixei que manipulassem bastante primeiro, conversando sobre cada um dos animais que estavam ali. Expliquei para eles que aqueles animais (girafa, leão, macaco, elefante) não podiam ser criados em casa por que eram animais muito bravos, que eles vivem num lugar muito longe e ficam soltos na natureza e que convivem somente com outros animais como eles.
Nesta semana trabalhamos também com fantoches, posso dizer que foi o melhor trabalho da semana, o que as crianças mais se envolveram, pois eles eram os personagens principais de todo o processo. Foi um trabalho muito prazeroso para mim e para eles. Mostraram-se de uma maneira mais solta, a linguagem oral foi colocado o tempo todo e espontaneamente, sem precisar que eu insistisse com perguntas. Até as crianças mais tímidas, quando se colocavam atrás do palquinho, se soltavam e falavam muito, entenderam perfeitamente o objetivo do trabalho. Trabalhamos toda a manhã com o teatro de fantoches e na hora de ir embora, não queriam.
Os alunos estão demonstrando vontade de trabalhar na mesa com materiais como lápis, lápis de cor, giz de cera, cola, tesoura, etc, vem crescendo a cada dia e tenho algumas vezes proporcionado esta atividade. Tenho trabalhado alguns dias da semana com motricidade fina, pois esta envolve atenção, coordenação motora, noção de espaço, etc.
Nesta semana eu considero que foi bem lúdica, prazerosa e quase todos os objetivos previstos foram colocados em prática, somente na sexta-feira é que não conseguimos realizar o planejamento.
Lendo alguns trabalhos que realizei, encontrei um da interdisciplina de Ciências que acredito se encaixa bem em tudo que aconteceu durante esta semana.
“(..) Cabe ressaltar que o conhecimento não está pronto e acabado. Todo o aluno é capaz de aprender e o professor tem um papel ativo no processo de ensino-aprendizagem. Cabe a nós professores o papel de mediador desse processo, criando condições favoráveis à aprendizagem. O professor deve estimular o aluno, bem como respeitar e aproveitar o conhecimento prévio, as experiências cotidianas, as opiniões, as idéias dos alunos, nesse contexto sem dúvida o professor estará propiciando uma aprendizagem significativa e incentivando no aluno o interesse pela busca do conhecimento. Por conseqüência, o aluno terá um olhar crítico e autônomo e será capaz de participar como agente transformador dessa realidade”.
Além disso, nossos alunos aprendem de maneiras diferenciadas uns dos outros e é através da interação com o outro ou com a nova situação-problema que o conhecimento é ampliado, acrescido de novas informações.
Nós professores da educação especial sabemos que tudo que trabalhamos com eles vai sendo assimilada ao longo do ano letivo, por isto esta retomada diária do que foi trabalhado no dia anterior ou da semana anterior. Pois a sua aprendizagem ocorre de uma maneira mais lenda que os demais alunos das escolas regulares.

domingo, 23 de maio de 2010

Aprendizagem


Aprendemos todos os dias

O início desta semana começou de uma maneira surpreendente, pois foram os alunos que mostraram o que queriam fazer. Dei-me conta na hora que os enfeites da decoração do dia das mães, ainda estavam na escadaria e corredores chamaram muito a atenção deles. Enquanto íamos subindo para nossa sala, eles começaram a apontar para os corações que estavam colados no chão e nas paredes por onde passávamos. Minha aula começou naquele exato momento sem que eu tivesse previsto, trabalhei com o inesperado. Somente fomos para a sala depois que passamos por todo o caminho, parando e lendo para eles o que estava escrito. Ao chegarmos ao auditório, onde se desenvolveu toda a festa, ficaram encantados com as fotos que estavam expostas, pois eram as suas fotos com suas mães, foi uma pena que nem todas as mães tenham mandado as fotos. Não podemos nunca perder de vista sobre os sinais que nossos alunos nos dão, apesar da linguagem oral estar em desenvolvimento, alguns somente emitem poucos sons, eles conseguem se comunicar de outra maneira através de gestos e até mesmo através de um olhar, por isto devemos estar atentos a tudo que o nosso aluno nos mostra, o corpo fala muito, basta entendê-lo. Este dia foi muito importante para mim como professora, minha aprendizagem foi inexplicável.
Paulo Freire nos diz que “aprender com o outro é tarefa de envolvimento, onde os envolvidos na aprendizagem apesar de diferentes atividades fazem trocas com imensuráveis significados pra os diversos envolvidos”.
E esta semana para mim, foi exatamente assim, todos nós aprendemos uns com os outros, não existe ensinar e aprender e sim troca de saberes, pois todos têm muito a mostrar.

domingo, 16 de maio de 2010

Sobre questionários

Pergunta da Tutora Anice:
Nesse caso, por exemplo, porque os questionários foram úteis no processo de aprendizagem?
Os questionários foram importantes durante todo o processo do projeto Eu e Minha Família, por que ali continha todos as informações da família que eu precisava. Era uma listagem completa contendo: nome do pai, nome da mãe, nome dos irmãos e irmãs, endereço, profissão de todos, tipo de moradia, etc. O questionário foi bastante longo e todos os alunos trouxeram. Como meus alunos não tem uma linguagem expressiva clara, alguns somente emitem som, eu sempre que precesava de alguma informação, recorria ao questionário. Toda vez que eu lia o nome de algum membro de uma família, eu questionava de quem eu estava falando ou de quem era aquele pai, ou mãe, ou irmã..., assim eles podiam identificar de quem eu estava falando.

domingo, 9 de maio de 2010

Respondendo ao questionamento da Anice


Questionamento da tutora Anice: Na tua postagem, não ficou muito claro sobre a utilização dos questionários sobre a profissão dos pais. Vocês trabalharam com isso? De que forma?
O questionário nós utilizamos no início do trabalho sobre a família. Alí pedi várias informações sobre suas famílias, e um destes ítens era a profissão de seus pais. Quando trabalhamos na sexta-feira sobre a Dia do Trabalho, que seria no dia seguinte, peguei novamente os questionários que as famílias tinham mandado para que pudéssemos realizar o trabalho planejado. Este questionário foi fundamental para a concretização do projeto, pois o utilizamos muito durante todo o processo.

domingo, 2 de maio de 2010

Resumão da semana

Irei colocar o que escrevi no nosso "resumão da semana".
Esta semana realmente foi bastante produtiva, as crianças ficaram muito entusiasmadas, mostraram-se muito felizes e participativas.
Quando a atividade mexe com o próprio corpo e eles podem ver o resultado, tentar colocar a sua linguagem oral, fazendo todo o esforço necessário para serem entendidos.
Acredito que este vai e vem das atividades, este relembrar diariamente é muito importante para que ele possa memorizar e internalizar aquilo que está sendo feito.
Como já coloquei no roteiro da semana, no início da aula, eles parecem não entender, ficam somente ouvindo, sem muito interesse. Depois de muito conversar, eles começam a ficar mais atentos, acredito que é por que começam a perceber do que estamos falando e aí participam. Quando coloco tudo isto, temos sempre que nos remeter a deficiência mental e ao atraso que estes alunos possuem; mas a sua maneira eles mostram o seu entendimento. Às vezes não é fácil entender o que querem e isto me frustra um pouco, assim como os frustra também, porém qualquer gesto, qualquer som emitido por eles, já é um enorme crescimento. Talvez se uma pessoa que não é acostumada a trabalhar com a Educação Especial, não perceba tudo que eu consigo perceber, mas o progresso de todos é muito grande.
Nesta semana, praticamente trabalhamos com o corpo das crianças, comas partes que compõem este corpo e isto faz com que eles se vejam, se notem, consigam perceber pormenores que passam despercebidos.
O tema família também é um assunto que chama muito a sua atenção, pois estamos falando das pessoas que eles conhecem muito bem
Quando fizemos as comparações entre um e outro, também foi um momento de descontração, de movimento.
Na aula de quinta-feira (29/04), quando percebi que eles queriam colocar papel picado para fazer a roupa em seus desenhos (corpos), fiquei bastante surpresa, pois nossos alunos esperam que nós sempre mostremos o que iremos fazer, eles não têm por costume sugerir algo, mas como a atividade mexeu muito com eles, até isto surgiu nesta semana, para a minha alegria.
A aula de sexta-feira foi um pouco mais tranqüila, pois fizemos um trabalho mais de conversa, relembrando o que tínhamos feito na segunda-feira, pois peguei novamente os questionários respondidos por seus pais para ver qual era à profissão de cada um.
Procuro sempre trabalhar com materiais concretos, pois eles são muito visuais e tem que tocar, pegar no material para entender o que está sendo dito.
Tivemos uma semana muito boa, bastante movimentada e extremamente produtiva.

domingo, 25 de abril de 2010

Teoria X Prática......Prática X Teoria...


Estágio.....
Estou me sentindo como uma estagiária saindo do Magistério sem experiência nenhuma, isto é muito engraçado. Por que será que é assim? Porém a sensação é de uma estagiária, mas com muita experiência e uma enorme bagagem. Será que é por que sei que meu trabalho será (está sendo) observado e acompanhado? Mas, é só entrar na minha sala de aula, com alunos que conheço muito bem que esta sensação passa. Trabalhar com eles é muito bom, muito gratificante, afinal já faz 28 anos que ingressei nesta profissão e já passei por alguns estágios. Mas nunca deixo de pensar que este é um processo contínuo de crescimento e aprendizagem, sempre vão existir coisas a melhorar. Os alunos e professoras interagem na construção e reconstrução do seu crescimento
E disto tudo só tiro uma aprendizagem, que é apenas através da teoria que podemos iniciar algo como um projeto, por exemplo. Após ler e reler diversas vezes os autores que trabalhamos nas Interdisciplinas no decorrer do curso é que pude perceber o quanto é necessário seguir um referencial teórico. Mas acho importante ressaltar que não existe prática sem a teoria, porém não existe teoria sem a prática, uma contempla a outra.
A minha turma de Estágio, na qual se encontra na Faixa Etária de 4 a 5 anos segundo a Teoria Epistemologia Genética de Jean Piaget, porém, tenho que ir mais adiante, pois meus alunos por ter uma deficiência mental, sua idade mental está bem abaixo do que está descrito pelos filósofos. Minha busca é constante. Não devo nunca tratar meus alunos de modo diferenciado do que trataria os alunos de uma escola regular, por exemplo, mas tenho que ter consciência que o desenvolvimento deles não se dará da mesma forma. Durante todos estes anos trabalhando com educação especial, sempre estudamos e lemos muito sobre isto. Mas é agora, no estágio que estou me aprofundando mais no assunto, procurando teorias para colocar na prática.

domingo, 18 de abril de 2010

Piaget e Vygotsky


O o objetivo que vejo ao trabalhar com a Educação Especial, é o desenvolvimento global e harmônico da criança: global porque inclui todos os aspectos do ser humano e harmônico porque todos estes aspectos devem se desenvolver equilibrada e paralelamente sem exagero de um em detrimento do outro.
Vou lembrar um pouquinho de Piaget e Vigotsky, pois ambos tem contribuições fundamentais para a educação.
Piaget, após seus estudos psicogenéticos, nos deixou como herança a idéia de que a criança é um ser pensante, que tem uma forma de raciocínio própria e portanto tem o direito de viver com plenitude cada instante de sua vida. Esta idéia revolucionou as propostas de ensino-aprendizagem.
Já Vygotsky, baseado em suas próprias pesquisas, apontava a importância das relações interpessoais no processo de elaboração do saber. Para ele, é no contato dos pares, com os adultos e com a cultura que a criança pode questionar sua forma peculiar de pensar o mundo, bem como refletir sobre as normas e convenções estabelecidas pela humanidade. Na verdade, tempo e o espaço aproximam, através de concepções práticas educacionais comuns, pessoas tão distantes.
Piaget, que entendeu o mundo peculiar das crianças e Vygotsky, que visualizou a importância das inter-relações no processo de aprendizagem.
Ao meu ver um complementa o outro.

Desabafo

Me desculpem, mas vou começar fazendo um desabafo. Na semana passada esqueci de colocar a postagem da semana, primeiro estava sem computador, segundo está muito difícil conseguir cumprir os prazos estabelecidos e portfólio está ficando para 2º plano. Sei também, que este é um problema particular meu, mas não poderia deixar de expressar como estou me sentindo.

domingo, 4 de abril de 2010

Reflexão


Muita reflexão!!

Posso dizer que é o momento mais importante do processo de minha formação profissional acadêmica, ou melhor, da minha atualização profissional, visto que o PEAD não é o processo que me ensinou a dar aula, como sempre disseram as Professoras que nos acompanham desde o início, mas uma formação diferenciada no sentido de inovação e renovação, onde me possibilita incluir as tecnologias e enriquecer minha rotina.
Durante o estágio, que será realizado neste primeiro semestre de 2010, terei a oportunidade de entrosar e aplicar as interdisciplinas que desenvolvi durante os 7 semestres do curso.
Certa vez, li em algum lugar que Estágio funciona como uma Janela do Futuro, creio que este termo se aplica ao processo do PEAD, pois o futuro está fundamentado no uso e aplicabilidade das tecnologias. Bom, chegou a hora de cumprir de forma eficiente o aprendizado teórico que tive até o momento com meus alunos, abrindo um leque de novas aprendizagens, descobertas e aproximando-os cada vez mais e de maneira educacional de um mundo virtual tão real.
Vou abrir esta porta e mostrar o que tem lá dentro...

Pensar...pensar...pensar...



Vou ter que começar pedindo que me perdoe, pois esqueci de fazer a segunda postagem, me enrolei com o pbwork e dei prioridade a ele, esquecendo dos demais compromissos. Por esta razão, esta é a postagem da segunda semana (28/03)


Pensar, pensar, pensar...
Tem sido uma época reflexiva para mim!
Práticas que me levam a refletir sobre erros e acertos, leituras que fazem com que eu me veja no caminho ou à caminho, enfim, minha atenção toda voltada para os fins pedagógicos. Pego-me refletindo pedagogicamente até nos momentos de lazer.
Analisando à "luz de Freud" atos e atitudes dos outros e meus.
Pego-me meditando sobre o que Paulo Freire diria ou faria em determinada situação, sobre como aplicar as provas Piagetianas e assim trabalhar a inclusão...já perdi as contas das vezes que as colegas me chamam atenção por estar presente só de corpo nos lugares.
Meus pensamentos voam alto!
Falta-me tempo em um dia para fazer tudo que desejo, que sonho, que almejo!
Aquelas horas que passo em aula, perduram muito além do sinal de saída.
Discuto situações e saídas com as pessoas mais próximas, coma a minha família! Peço conselhos, pesquiso, procuro...nunca estou contente com o limite alcançado, acredito que posso melhorar ainda mais.
Acho que o bichinho da insatisfação me mordeu!!!

domingo, 21 de março de 2010

Começar de novo....




Recomeço... um novo caminho a percorrer!!

Estamos mais uma vez recomeçando um ano, como sempre tudo que é novo parece muito difícil de ser realizado. Durante todo o curso aprendemos e refletimos sobre as mais diversas formas de obtermos êxito na educação e principalmente nas aprendizagens de nossas crianças, jovens e adultos. Sabemos que precisamos inovar, e uma das formas de inovação é inserirmos em nossa prática de profissionais da educação, as tecnologias. Como não faz parte da práxis educativa, essa inovações já estão causando desconfortos para muitos profissionais da educação.
Penso que após iniciarmos nossos trabalhos e colocarmos em prática tudo dará certo e o que não der podemos repensar e refazer por outros caminhos.
A ansiedade é grande, já criei meu pbwork, quero que logo tudo esteja encaminhado, para ver como vai ser, agora já estou curiosa. Penso em tudo que vivemos, nos momentos que choramos, sorrimos, aprendemos, quando pensamos em desistir, largar tudo, quando acordamos e percebemos que estávamos na UFRGS e isso não era uma brincadeira de faz de conta. Nossa !!!! Estamos no penúltimo semestre, "ESTÁGIO" e depois vamos brindar nossa grande conquista, mais tranquilas e felizes, é o que espero de coração.