domingo, 21 de junho de 2009

Ainda sobre Inclusão


Quando as posturas forem modificadas, a inclusão se dará de fato, do contrário não. Acredito que só acontecerá a inclusão quando esta for feita por direito e não por dever. Nada acontece por imposição de uma lei, de uma obrigação. Todas as crianças têm direito a escola sim, porém esta inclusão deve ser feita com responsabilidade, pensando no progresso desta criança, nos seus limites e sendo respeitada em sua individualidade. Sabemos que são muitas as adequações a serem feitas. Seja na escola, no nosso interior, em uma sociedade excludente e até mesmo no nosso olhar sobre estas crianças.
A partir da agora irei ficar mais focada na realização do meu portfólio para a apresentação do workshop, terei que usar todos os momentos que puder para a realização desta tarefa que não é fácil e requer muitas leituras.

domingo, 14 de junho de 2009

Kant - Sobre a Pedagogia


Kant inicia a obra Sobre a Pedagogia afirmando que "o ser humano é a única criatura que precisa ser educada". Segundo ele, o homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação, sendo o indivíduo aquilo que a educação o torna. Ao contrário do animal que, pelo seu instinto, desde que nasce já é tudo o que pode vir a ser, o homem originariamente não é nada, embora tenha sempre a possibilidade de vir a ser múltiplas coisas, e por ser detentor exclusivo da liberdade tem uma multiplicidade infinita de caminhos para seguir. Isso significa dizer que o homem em si mesmo não é nada, mas pela sua liberdade pode tornar-se infinitas coisas. Por não ser capaz de desenvolver sozinho suas potencialidades, o ser humano necessita ser moldado pela educação para que possa vir a utilizar as suas possibilidades infinitas.
A educação sob a perspectiva kantiana implica fundamentalmente em dois momentos, que são a disciplina, o que ele vai chamar de parte negativa e, a instrução, parte positiva da educação. Diferente dos demais animais, cuja finalidade da existência está pré-estabelecida pela natureza, o homem deve estabelecer por si mesmo o projeto de sua existência e, para isso ele não pode abrir mão da racionalidade. Por não conseguir fazer isso por conta própria e de modo imediato, torna-se indispensável a presença do outro que tenha sido educado e o eduque. A saber, uma geração educa a outra no intuito de desenvolver as disposições naturais existentes no ser humano, o qual ainda não possui a noção de moralidade. Estas disposições, entretanto, só podem ser desenvolvidas em seu pleno sentido visando à espécie humana como um todo, de forma que "A espécie humana é obrigada a extrair de si mesma pouco a pouco, com suas próprias forças, todas as qualidades naturais, que pertencem à humanidade. Uma geração educa outra" (Kant, 2006, pág.12).

domingo, 7 de junho de 2009

Aula Presencial III - Mapa Conceitual


Este trabalho sobre mapa conceitual foi realizado na aula do dia 26/05/09. As componentes do grupo foram: Ana Beatriz, Beatriz, Celma, Cristina e Eliete. Aparecem na foto: Cristina e eu (Eliete).
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz. A atividade foi boa de realizar, mas o problema é que o exemplo final de mapa conceitual é, na verdade, um mapa mental já que as frases de ligação não estão presentes. Em um Mapa Conceitual essas frases sempre existem indicando a relação entre os conceitos. Além disso, nas frases sempre deve existir um verbo conjugado que dá sentido ao que queremos representar.