sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quem quer brincar coloca o dedo aqui.


Brincar é muito bom, sou uma eterna criança a procura de novas brincadeiras. Trabalho numa Escola de Educação Especial e, o lúdico é peça fundamental para o meu trabalho, e, haja novidades. Posso ver no rosto de cada um de meus alunos a satisfação por estarem descobrindo coisas novas através das brincadeiras. Na minha escola o recreio é dirigido e dispomos de +-5 pessoas diariamente que se intercalam por rodizio, cada grupo um dia na semana. As crianças são orientadas com brincadeiras de roda, pular corda, bambolê, sapatinhos de madeira (tipo pés de lata), pulam sapata, amarelinha... Desta forma reduzimos um pouco a correria e porventura os machucados e aproveitamos de forma lúdica este espaço. Mas todos participam de forma livre, claro que alguns preferem as brincadeiras de correr e respeitamos também, apenas olhando para que ninguém se machuque.

Brinquedos e brincadeiras 2

Esta foto ao lado, sou eu e meus alunos na Brinquedoteca.
Trabalho na Escola de Ed. Especial Cebolinha. Meus alunos possuem muitas dificuldades para fazer a assimilação daquilo que eu quero transmitir para eles. Através do brincar, eles conseguem assimilar com mais facilidade as coisas. O brincar faz parte diária das minhas aulas. Trabalho com rotina, fica mais fácil para eles saberem o momento da brincadeira. É um momento de aprendizagem e ludicidade. Hoje, vendo mais sobre o brincar, que é parte fundamental do crescimento de uma criança, vejo que sempre estive no caminho certo, pois sempre fez parte da minha vida profissional.

Brinquedos e brincadeiras




Um brinquedo é um objeto ou uma atividade lúdica, voltada única e especialmente para o lazer e geralmente associada com crianças, também usada por vezes para descrever objetos com a mesma finalidade, voltada para adultos. Na pedagpgia, um brinquedo é qualquer objeto que a criança possa usar no ato de brincar. Alguns brinquedos permitem às crianças se divertirem enquanto ao mesmo tempo as ensinam sobre um dado assunto. Brinquedos muitas vezes ajudam no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente aquelas usadas em jogos cooperativos.
Brinquedos são de vital importância para o desenvolvimento e aeducação da criança , por propiciar o desenvolimento simbólico, estimular sua imaginação, sua capacidade de raciocínio e sua auto-estima. Podem ser utilizados em tratamento psicoterápico na Ludoterapia, com crianças com problemas emocionais causados por fatores variados, ou que apresentam distúrbios de comportamento ou baixo rendimento escolar. Carrinhos em miniatura, bonecas, bolas, ursos de pelúcia, ioiôs e action-figures são exemplos de brinquedos. O ato de brincar em si, geralmente não exige um brinquedo, que seja um objeto tangível, pode acontecer como jogos simbólicos (faz-de-conta).
Fonte:Wikpédia

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Visita à Bienal





Começo mostrando algumas obras dos artistas que visitamos na Bienal.

-Esfera de Espelhos em uma Sala;

-Duas Vênus;

-Caixa de Música.










No dia 10 de novembro, fomos fazer uma visita à Bienal. Foi realmente muito interessante, mas me senti, culturalmente falando, muito pobre em relação à obras de arte. Olhava todas aquelas obras e não as entendia, não conseguia captar o que realmente os autores das mesmas queriam nos dizer. Toda a obra , acredito eu, não tem um fim, todos os olhares são diferentes, mas que dizem a mesma coisa. É um tanto difícil entender uma obra. O travesseiro por exemplo, não me disse nada, por mais que eu tentasse entender, mais eu ficava confusa. Será que o travesseiro é alguma evidência que o artista nos apresenta, e as argumentações serão as nossas interpretações? Não sei, fiquei em dúvida.
Nesta visita cultural, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais das obras de Francisco Matto, Jorge Macchi e Öyvind Fahlström.
Começamos pelo Santander Cultural e conhecemos as obras de Jorge Macchi. Macchi usa a relação entre a imagem, movimento e som. Usa também jornais, que normalmente são jogados fora e que fazem o sustento de muitas famílias e os transforma em obras de arte. Achei muito interessante suas obras, pois me transmitiram muita paz, não sei se pelo fato da maioria das obras virem acompanhadas de som, talvez por isto. Ao mesmo tempo que achei interessante, também achei bastante difícil de entendê-las. Fomos então para o MARGS, onde estavam expostas as obras de Francisco Matto e Öyving Fahlström. No térreo passeamos entre as obras de Francisco Matto, muito interessantes, usa cores fortes, suas representações são construtivistas, usa tapeçarias, nas quais pesquisou mais. Trabalha com materiais recicláveis, aproveita materiais que seriam jogados fora(madeira velha, papelão), ahei suas obras um pouco mais fácil de serem entendidas, ao mesmo tempo ele conseguiu unir a arte antiga com as linguagens contemporâneas usando materiais reciclados. Foi muito interessante perceber que coisas que comumente jogaríamos fora, ele transforma em obra, e, diga-se de passagem, belas obras. Essas obras nos mostram , que ao nosso redor, tudo é útil e reciclável. Este foi o artista que mais chamou minha atenção.
Fomos, então conhecer as obras de Öyvind Fahlström. A primeira coisa que me chamou atenção, foi pelo fato de ele ser brasileiro e tão pouco conhecido aqui, projetou sua carreira internacionalmente, onde é muito conhecido. Retrata críticas bem duras a Ditadura e as diferenças raciais, onde representa muito bem em suas obras. Usa muito a serigrafia como elemento em suas obras.
As orientações do mediador foram de extrema importância para que pudéssemos entrar um pouco nas obras apresentadas e entender as intenções dos artistas não muito fáceis de serem interpretadas. Nas produções das obras, acredito que ambos tiveram preocupação maior com a idéia a ser transmitida e não com a estética do visual. O outro sentido muito usado além da visão, foi a audição, pois não pudemos encostar nas obras, algumas, inclusive vistas de uma certa distância, sendo assim, não usamos o tato. Finalizando, vejo que o símbolo da Bienal tem muito a ver como ficamos à frente daquelas obras, com vários pontos de interrogações , mesmo depois de já tê-las entendido um pouco melhor. Ficamos sempre na dúvida se realmente saímos dalí entendendo um pouco do que queriam nos passar.????????????




sábado, 3 de novembro de 2007

Releituras

Achei muito interessante esta atividade, pois aprendi a olhar uma tela e não ver somente o que está aparente, mas sim olhar através dela. Numa obra de arte devemos "ler" nas entrelinhas e ter um olhar mais apurado daquilo que não vemos, mas sentimos.

Artes Visuais


Interpretação da atividade prática:
Escolhi por retratar a menina que era o centro da pintura de Velazquez, por estar rodeada de ãmas. Ela era a princesa, foco central do artista. Imaginei-a no jardim, fora daquele lugar sombrio.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Trabalho pronto e publicado

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Educaçãoanos iniciais do Ensino Fundamental (PEAD)

Alunas do grupo 3 :

Elaine Maria Oliveira de Oliveira
Eliana de Pereira Jeck
Eliane Teresinha Bernardes
Eliete Lemos Cardoso
Eunice Dalla Vecchia Gasparin
Fárida Dias da Silva
Ione Fernandes
Ivete Adelina Pinheiro (Líder)
Jane Elisabete Goulart da Silva Lamera
Jaqueline Espindola Gonçalves Nery

Pólo:Gravataí
Interdisciplina: Seminário Integrador III
Professor:Silvestre Novak
Tutora: Daisy Schneider
Atividade: 03


Data: 19/10/2007.




Filme:
Doze homens e uma sentença


INTRODUÇÂO:

Através da Audiência do filme Doze homens e uma sentença, e também através de debates no fórum da interdisciplina Seminário Integrador III, o grupo elaborou conceitos que envolvam os termos “evidência” e “argumentação”. Conceitos que servirão mais tarde, ou servem no momento atual, para dar clareza ao nosso trabalho como professores.

1 SIGNIFICADO DOS TERMOS:

1.1 Evidência:
Uma evidência é tudo aquilo que pode ser usado para provar que uma determinada afirmação é verdadeira ou falsa.
Uma evidência científica é o conjunto de elementos utilizados para suportar a confirmação ou a negação de uma determinada teoria ou hipótese científica. Para que haja uma evidência científica é necessário que exista uma pesquisa realizada dentro de preceitos científicos - e essa pesquisa deve ser passível de repetição por outros cientistas em locais diferentes daquele onde foi realizada originalmente.
No direito penal, a evidência criminal é qualquer prova documental, testemunhal ou pericial que se destine a firmar a convicção do juiz sobre a verdade dos fatos alegados pelas partes.
Na investigação criminal, a reunião de evidências criminais visa determinar o verdadeiro responsável por um ato criminoso.
(
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncia\


1.2 Argumentação:

Desenvolvimento de um raciocínio com o fim de defender ou repudiar uma tese ou ponto de vista, para convencer um oponente, um interlocutor circunstancial ou a nós próprios.
“A argumentação desenvolve-se em função de um destinatário, que influencia direta ou indiretamente a forma como evoluem os argumentos propostos”.
Argumentamos para persuadir alguém que, à partida, não partilha os mesmos pontos de vista ou as mesmas convicções que nós possuímos. Sem ferir a atenção do destinatário da argumentação, esta jamais poderá ser efetiva. É, pois, condição necessária o estabelecimento de um acordo que em nenhum caso pode ser tácito. A argumentação não é um ato de persuasão meramente psicológica de um auditório. Não nos serve nem a pretensão de eloqüência de Isócrates nem a definição de Sócrates referida à tradição sofística da retórica como uma psicologia ou "persuasão da alma" (Fedro, 261a).
Fedro inicia o "Diálogo sobre a Retórica" chamando a atenção para o seguinte: “Ouvi dizer que para quem deseja tornar-se um orador consumado, não se torna necessário um conhecimento perfeito do que é realmente justo, mas sim do que parece justo aos olhos da maioria, que é quem decide, em última instância. Tão-pouco precisa saber realmente o que é bom ou belo, bastando-lhe saber o que parece sê-lo, pois a persuasão se consegue não com a verdade, mas com o que aparenta ser verdade”.(Fedro, 260a). A estética da recepção de um discurso argumentativo exige uma outra filosofia.Carlos Cela
http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/A/argumentacao.htm

2 ELENCO DO FILME: Martin Balsam Jurado 1
John Fiedler Jurado 2
Lee J. Cobb Jurado 3
E.G. Marshall Jurado 4
Jack Klugman Jurado 5 Ed Binns Jurado 6
Jack Warden Jurado 7 Henry Fonda Jurado 8
Sr. Davis Joseph Sweeney Jurado 9
Sr. McCardle Ed Begley Jurado 10 George Voskovec Jurado 11 Robert Webber Jurado 12

3 SINOPSE DO FILME:

“Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, se caso condenado receberia a sentença da pena de morte”.
Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado.
Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.”“.
http://www.cineplayers.com/filme.php?id=33
4 ANÁLISE DO FILME:


Assistindo o filme se torna evidente, a maneira como foi realizada, a defesa e os argumentos pelo único jurado, entre doze, este quer dialogar quanto às evidências do crime mostradas pela acusação. Irritando, assim, a maioria dos outros jurados que já davam o caso por encerrado e somente queriam votar e voltar rápido para suas residências.
Durante o filme era evidente a fúria, sentimentos, problemas familiares dos jurado.A maneira de como não havia nem um critério estabelecido para que se julgasse uma pessoa, nem na escolha dos jurados. Um deles comentava sobre seus negócios, não dando ouvidos as discussões e argumentos que se desenrolavam enquanto que outros contavam relatos que nada tinham de relação com a situação presente na sala, às vezes desenhando em uma folha fatos sobre seus trabalhos. Um dos jurados só pensava em sair logo para assistir a um jogo.
Estava sendo julgado um homicídio, que a acusação considerava premeditado, de primeiro grau e pesava sobre o réu uma das mais graves acusações do Tribunal de Audiências Públicas.
A lei tinha sido aplicada e ouvida neste caso.
Com as testemunhas ouvidas, seria a vez dos jurados se reunirem em uma sala muito quente, em um dia dos mais quentes do ano.
Os jurados chegam à sala sob o forte calor e abrem as janelas, pois a princípio não conseguem ligar os ventiladores; fazem pequenos comentários do cotidiano particular; onde teriam o dever de aplicar e separar os fatos das versões.
Um homem tinha morrido, e a vida de outro estava em jogo. Se houvesse dúvidas sobre a culpa do acusado, os jurados deveriam entregar o veredicto de inocente. Caso contrário, acusariam de culpado. O veredicto deveria ser unânime. E no caso de ser condenado o Tribunal não daria o perdão e o condenaria a pena de morte na cadeira elétrica.
Era evidente a enorme responsabilidade dos jurados.
Observa-se no filme que nenhuma mulher fazia parte dos jurados, talvez naquela época ainda a mulher era descriminada também.
Sentam-se à mesa. Abre-se uma votação preliminar: 11 votos culpando e 1 apenas favorecendo a inocência do réu. Os 11 não gostaram, argumentam e balbuciaram reclamações.
A defesa mencionou, argumentou, os dezoito anos do réu e acusação lembrou que ele tinha esfaqueado o pai no peito, fato que acusação demonstrou através de diversas evidências. A defesa queria debater.
Debater? Retrucou, argumentou a acusação. Se 11 jurados tinham achado o réu culpado então não havia nada a ser debatido. A defesa falou que não era fácil sentenciá-lo sem ao menos debater, pois se tratava da vida de uma pessoa.
O único jurado que defendia o debate expôs a vida do réu: fatos demonstravam e evidência em que o rapaz havia sido maltratado a vida inteira, viveu na pobreza, a mãe havia falecido quando o mesmo tinha nove anos, o pai estava preso por estelionatário, era um rapaz revoltado.
O motivo a evidência, que teriam levado o rapaz cometer um crime desta proporção acredita-se, tenha sido uma discussão ou briga entre pai e filho, fato que gerou a tragédia.
O raciocínio e argumentação, desenvolvido pela defesa do réu acabou por convencer todos os 11 acusadores. O defensor argumentava sobre:
* com o ruído do trem como era possível alguém ouvir, como relatou uma testemunha de acusação no seu testemunho que ouvira alguém gritar "eu vou te matar" no apartamento acima ao dele. Davis argumenta que as paredes e o piso que separam os andares não permitem a distinção exata do que se escuta e o barulho do trem não permitia que isto fosse verídico;
* a distância até a porta, (como uma pessoa doente poderia percorrer a distância até a porta em tão pouco tempo);
* o caso da memória, onde o réu havia esquecido o filme assistido,
* a maneira de como um profissional do crime dá uma facada, de baixo para cima e não ao contrário como foi relatado; não poderia ter sido o réu pela sua baixa estatura;
* outra evidência, de muita importância, era a faca encontrada e que seria a arma do crime, a faca usada pelo réu seria muito raro haver outra igual, Davis mantém sua argumentação, tira do bolso uma igual e demonstra como seria fácil a aquisição da mesma;
* outra evidência foi o testemunho de uma senhora que afirmava ter visto o réu matar o pai, a partir da janela de seu quarto, que ficava na direção exata à janela do apartamento em que acontecera o assassinato, a mesma estava dormindo e acordou, e presenciou a cena do crime, mesmo estando sem óculos, fato que foi provado devido à marca dos mesmos em seu nariz.
O último acusador irado com problemas familiar e resistente em mudar seu voto, com mágoa do filho, um jovem também, que havia sumido após uma discussão, queria descarregar sua fúria no réu. Após os argumentos de Davis acaba por inocentar o acusado.
Ao final do filme, os doze jurados votam a favor da absolvição do réu.


4.1:Conclusão

Os fatos contados no filme ocorrem, diariamente, somos seres com pré-conceitos estabelecidos e formadores de juízos errôneos. Julgamos com muita facilidade. Com nossos alunos, geralmente não ouvimos as argumentações, e condenamos de imediato e é assim, com toda sociedade em geral. Nas escolas, vilas, existem violências de todo o gênero, contra todos da família, mas como Davis argumenta:” é muito frágil este argumento para acusar o réu. “Temos que ver as evidências do caso em si”. Propiciar um espaço coletivo, com ética, valores, cidadania, responsabilidade, muito diálogo, justiça e igualdade. O ser humano está sempre julgando o semelhante, não dialogam, ou refletem, sobre o ocorrido, vão logo sentenciando, sem ao menos dar chance do outro argumentar sua defesa. Como é fácil, condenar, sem refletir ou realmente constatar se tudo que foi levantado é realmente verdade, ou é, porque alguém nos falou, dizendo que era. O júri tinha provas para a condenação, testemunhas, objetos, muitas evidências, e argumentos. Mas uma pessoa, com um pensamento diferente levou as outras a constatarem outras evidências que não foram apresentadas. Tornando as mesmas um instrumento de absolvição do réu. È impressionante a maneira de como doze homens com diferentes modo de pensamento, preconceituosos, e que não se conheciam, tenham em suas mãos o poder de condenar ou inocentar um semelhante.Nós estamos nas mãos da justiça,onde cada um vive dentro de um contexto social, familiar, profissional...mas que não deveriam influenciar de maneira alguma na decisão de um julgamento.O filme mostra também os fatores críticos envolvidos no processo decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida, evidencia as diferenças individuais que levam as pessoas a, análise de um mesmo fato, visualizarem ângulos e verdades diferentes.A maioria das pessoas julga pelas evidências. Não buscam a raiz dos problemas por comodidade ou medo. As vezes não temos coragem de lutar e expor nosso pensamento, temos medo de colocar nossas dúvidas e incertezas e passarmos por pessoas, “diferentes”, do grande grupo. Isso pode acontecer na escola também. Temos receio que nos vejam como pessoas antipáticas e acabamos concordando porque é mais fácil. Quantos de nós temos colegas professores, que no grande grupo, não tem coragem de expor seu pensamento com medo de crítica? É um ato de coragem se expor e lutar por algo em que se acredita.Finalizando, notamos a importância de nos opor em defesa de quem acreditamos e no que acreditamos, nós podemos fazer a diferença na hora “H”, afinal, trabalhamos com seres humanos, precisamos sempre ter argumentos razoáveis em prol dos outros e de nós mesmos.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncia\

http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/A/argumentacao.htm

http://www.cineplayers.com/filme.php?id=33

*Aquisição de um DVD do filme “doze homens e uma sentença” para meu acervo particular; e colegas assistirem.
* Debates no Fórum- Rooda.









Seminário Integrador III

Postagem de agradecimento:
21/10/2007 14:23:19

Colegas do grupo 03, achei maravilhoso ter participado deste grupo. A participação de todos foi muito importante para que nossa líder Ivete, pudesse fazer o relatório final. Espero poder tabalhar mais vezes com vocês. Beijos!!!!

Seminário Integrador III

13/10/2007 21:11:11

No início do filme, o espectador não conhece detalhe algum do crime em julgamento. Todas as informações são passadas durante a deliberação dos jurado que, a bem da verdade, querem terminar o serviço o mais depressa possível e voltar para suas vidas. Quase todos votam, imediatamente, pela condenação. É Mr. Davis o único voto dissonante, forçando uma longa discussão. Durante os debates, o público descobre o que aconteceu na cena do crime, ao mesmo tempo em que entra em contato com a personalidade de cada integrante do júri.Mr. Davis, o oitavo jurado, vale-se do princípio da dúvida razoável: se há a menor sombra de dúvida sobre a inocência de um réu, ele deve ser absolvido. Quando lhe perguntam se ele realmente acredita na inocência do réu, Davis responde que não sabe, que talvez não acredite. Para justificar seu voto, acrescenta: \"Estamos falando da vida de alguém aqui. Não podemos decidir isso em 5 minutos. Suponha que estejamos errados?\".A partir de então, Ms. Davis, fazendo o trabalho que deveria ter sido executado pelo advogado de defesa, trabalha sobre as provas e as declarações das testemunhas, lançando dúvidas e sombras ao caso. Não há engano em seus argumentos, apenas o \"e se\": e se outra pessoa tivesse uma faca igual à usada para cometer o crime? E se a testemunha estivesse enganada? E se o réu realmente estivesse no cinema na hora do assassinato? Eis a dúvida razoável.Davis mantém-se calmo todo o tempo. Numa mesa de negociações, é imprescindível conservar a frieza, responder num tom de voz moderado e, sobretudo, ouvir os opositores. Mr. Davis faz isso, valendo-se das informações de coleta sobre cada um dos outros 11 jurados para levá-los à reflexão. Pouco a pouco, confronta as idéias, evidencia os valores e desnuda os preconceitos de seus opositores, enquanto fortalece sua argumentação. As péssimas condições da sala de júri contribuem para irritar os jurados e movê-los pelo caminho inicialmente mais simples, como fariam negociadores em situações físicas adversas.Os closes são fartamente explorados, concentrando-se nos olhares de cada jurado, quase entrando em seus pensamentos. O filme privilegia a conversa em detrimento da ação, e traz uma continuidade tão impressionante que parece filmado numa única seqüência. Senti-me quase dentro da sufocante sala do júri.Esse é um dos melhores filmes de tribunal que já vi.O Henry Fonda não acredita nem da inocência nem na culpa do réu. Ele apenas apresenta suas dúvidas, como qualquer um pensaria se não houvesse outros fatores em jogo…É um filme que gostei muito pois esse papel é parecido com o que os cientistas fazem (ou deveriam fazer): apresentar dúvidas enquanto não há a devida apresentação da evidência.Esse filme é um bom exemplo de como os enganos podem levar a conclusões erradas sobre um determinado assunto.

Histórico do filme

12/10/2007 13:29:14
Encontrei este histórico do filme em um site(www.contracampo.com), e achei interessante colocar para dividir com o grupo. É um elemento a mais para ser discutido. Espero poder estar contribuindo. beijosDoze Homens e uma Sentença, de Sidney Lumet Twelve Angry Men, EUA, 1957Sidney Lumet cresceu no teatro. Trabalhou na Broadway desde criança, sendo cooptado pela televisão no começo dos anos 50. Realizou diversos teleteatros até debutar no cinema em 1957 com Doze Homens e Uma Sentença. O filme foi um fracasso. Muito se falou de sua estética televisiva e de sua propensão teatral. De fato, quando doze homens se fecham em uma sala abafada para discutir se um homem é inocente ou culpado de um crime contra seu próprio pai, pode se esperar que a direção seja escrava da encenação. Lumet sabe evitar essa armadilha e constrói, apesar de sua inexperiência na tela grande, uma obra de puro cinema. Uma verdadeira aula de mise en scène cinematográfica. Não é teatro filmado, porque não temos apenas um plano geral, mas sim uma variação de planos fechados, mostrando as expressões dos atores, de vários ângulos, buscando entrar no sistema nervoso de seus personagens. A mobilidade da câmera num espaço limitado também é um trunfo. O calor e a falta de ventilação na sala amplificam o clima claustrofóbico. Os enquadramentos, primorosos, reforçam a impressão de que cada jurado se desnuda psicologicamente (já que não pode ser fisicamente) para defender seu ponto de vista.Os jurados entram na sala num clima trivial, loucos para sair dali o mais breve possível. Apenas uma votação unânime poderia dar o veredito. Todos os jurados estão convencidos da culpa do acusado, exceto um. Alguns se escondem sob uma máscara de ressentimento (jurado n°3, Lee J. Cob) ou de preconceito (jurado n° 10, Ed Begley), prejudicando sua capacidade de votar com isenção. Outro só se importa com o jogo que irá começar a poucos momentos (jurado n°7, Jack Warden), indo com a maioria. Cabe a Henry Fonda, o jurado n°8, único que votou contra a execução, convencer os outros onze de que não há total clareza na tese da culpabilidade do réu. Henry fala, enquanto é observado pelos outros jurados. Com rara noção de quadro, o diretor privilegia os diversos olhares, uns ameaçadores, outros confrontadores, outros apenas curiosos, que recaem sobre aquele desmancha-prazeres. \"Como ele ousa tornar a tarefa desgastante?\" Esse balé de olhares define bem o que Lumet pensa de cinema. O ator com sua expressão, seu suor, seu nervosismo, sustentação de qualquer dramaturgia, deve ser filmado em sua plenitude. Nicholas Ray dizia que o cinema é a melodia do olhar. O olhar do diretor perante o mundo, o externamento de um ponto de vista. Lumet transcende a expressão, valorizando também o olhar do ator. Não foi o primeiro a filmar o ator dessa maneira. Cukor, Hawks, entre outros, também sacrificavam a plasticidade de uma cena em favor da expressividade do ator. Mas em sua carreira, podemos divisar esse ponto de referência, Lumet tem uma maneira ímpar de lidar com os atores. Poucos fizeram, como ele, com que o ator adquirisse tamanho papel psicológico, a ponto de que raramente percebemos que estão realmente atuando, ao invés de vivenciar o que está sendo encenado. Nesse sentido, podemos dizer que Lumet incorporou como nenhum outro sua experiência teatral, sua familiaridade com o processo de interpretação. O cinema, depois a televisão, permitiu que se mostrasse o olhar do ator. Para que, então, ignorá-lo? O uso do close-up se faz necessário, assim como o refinamento do quadro. Através de panorâmicas e travellings sutis, Lumet consegue passar plenamente a composição psicológica de cada personagem, cada qual com sua característica marcante. Esse esquematismo não depõe contra o filme por evidenciar a representação que aqueles doze homens fazem da sociedade. Cada um tem um tipo de personalidade, formando um mosaico do homem urbano da época. Há o tímido, o intelectual, o de origem humilde, o pragmático, o idoso, o desbocado, o que nada sabe. São homens comuns, que não conhecem uns aos outros, mas que estão ali para decidir se alguém tem o direito de continuar vivendo. O elenco, como não poderia deixar de ser, é impecável. Com destaque para Lee J. Cob, Martin Balsam, E.G. Marshall e o próprio Fonda. A música é discreta, quase inexistente. A fotografia é funcional, sem brilharecos inúteis.A opção de Lumet nos é entregue desde a introdução, quando focaliza o réu, impregnando-o de uma aura misericordiosa. A música sutil nesse trecho pode ser considerada chantagista, não é. Serve para suavizar, não para reforçar. Percebemos de antemão que o réu será inocentado. Mas a previsibilidade não compromete. O que importa não é saber se o réu é culpado, mas saber se uma pessoa pode ser julgada por outras, com base em evidências e suposições. Veremos como o jurado n° 8 tentará convencer os outros de que seria uma loucura condenar o jovem à morte. Duas cenas são complementares. Uma logo no início, mostra os advogados se cumprimentando, como se tivessem realizado uma boa partida. Ouvem-se elogios à performance de profissionais enquanto um novo jogo está prestes a começar no tribunal, onde Henry Fonda acaba de entrar. A reavaliação humana acontecerá no final, em uma cena exemplar. Fonda aperta a mão do jurado mais idoso, o primeiro a mudar o voto. Eles se apresentam (e só então conhecemos seus nomes), ficam segundos sem ter o que dizer, depois se despedem, cada um tomando seu rumo. Saem limpos, certeza do dever cumprido. Essas duas cenas emolduram uma outra característica do cinema de Lumet. A ética de seus personagens. Que podem ser arrogantes, interesseiros ou preconceituosos, mas nunca deixam de ser humanos. Quando o jurado n° 10, vivido por Ed Begley, é humilhado (justamente por demonstrar preconceito), isolando-se, uma discussão maior vem à tona. Uma nova votação é solicitada e, para mostrar sua mudança de posição, Lumet mexe sutilmente sua câmera, num discreto travelling de recuo, passando a enquadrar o jurado humilhado àfrente dos demais levantando a mão à menção da palavra inocente. Um primor de realização que mostra o perfeito domínio cênico do diretor. Doze Homens e Uma Sentença inscreve-se, com louvor e por vias tortuosas, no rol das grandes obras humanísticas. Da concretização dos ideais democráticos, parte para um redimensionamento do valor de uma vida. Pode ser considerado, ao lado de Ox-Bow Incident (Consciências Mortas, 1943) de William Wellman, como um grande libelo contra a pena de morte, ainda que, no filme de Lumet, não seja necessariamente a legitimidade da execução de um ser humano que está em discussão, mas a possibilidade da dúvida para absolvê-lo? São ideais democráticos que estão em jogo. Mas, em meio a tantas discussões, há uma tomada de consciência dos jurados com a importância de uma vida, e essa conscientização é o grande mérito do filme, afinal sempre haverá dúvidas. E Henry Fonda, que no mesmo ano foi o Homem Errado de Hitchcock, pôde se gabar de uma belíssima estréia como produtor.Sérgio Alpendre

Seminário Integrador III

Nova postagem:
12/10/2007 13:02:59
Em filmes sobre julgamentos em tribunal, geralmente, o espectador sabe de antemão se o réu é inocente ou culpado. A questão se resume em torcer pelo surgimento das provas para que se faça justiça. Em Doze homens, o problema é outro. O réu já passou por julgamento, as provas já foram apresentadas e cabe ao júri dar o veredicto. Nesse filme aparentemente o caso está liquidado. Os doze jurados, que não se conhecem, entram na sala do júri em um final de dia muito quente, e só podem sair de lá com um veredicto unânime. Caso o resultado seja guilty, a pena para o réu será a cadeira elétrica. Todos pensam que será uma decisão rápida porque as provas contra o réu parecem bem contundentes. Começa a votação e o resultado é onze a um pela condenação. Apenas o jurado número 8 (Henry Fonda) discorda do grupo. Nesse momento se ata o nó da ação.É um filme que se passa dentro de uma sala onde doze pessoas dialogam continuamente.Os diálogos são tensos, os personagens estressados, e, aos poucos, pelo confronto, caem as máscaras. Pouco importa saber se o réu é guilty ou not guilty, mas se recebeu um julgamento justo. Pelos diálogos ricos e argumentação sutil, somos levados a pensar na forma como julgamos as pessoas. Nem sempre as provas são tão contundentes quanto parecem e mesmo imbuídas de boas intenções as pessoas podem se deixar levar pelo preconceito, por ódios escondidos ou pela influência do grupo.No decorrer do filme, aos poucos, vamos conhecendo cada jurado e vemos como suas personalidades e suas histórias pessoais influenciam sua capacidade de julgamento. São homens comuns, não sabemos sequer seus nomes, mas naquela sala eles têm poder sobre a vida de um homem. Os céticos podem ironizar a visão implícita no filme de que um bom samaritano consegue fazer a justiça acontecer, se estiver munido de valores básicos e boa argumentação. Pode ser uma visão ingênua para um mundo sujo, mas quem dera houvesse menos céticos e mais bons samaritanos.

Seminário Integrador III

Minhas publicações no fórum:
07/10/2007 15:29:54
ELIETE LEMOS CARDOSO

\"12 Homens e Uma Sentença\" é um filme que mostra a decisão de um júri em um caso praticamente encerrado, se não fosse claro o jurado número 8, interpretado por Henry Fonda. A decisão tomada por esse júri, de acordo com o juiz, deveria ser unânime, e se isso não ocorresse, o caso ainda não estava encerrado. O jurado número 8, por não ter certeza da culpa ou inocência do réu, que estava sendo acusado de ter matado o pai a facadas, na primeira votação para decidir o destino do réu vota inocente, deixando todos dentro da sala do júri (local onde se passa quase que o filme todo, exceto no início, nas cenas do banheiro e no final) perplexos por tal atitude, pois estavam com pressa e sem vontade de discutir o caso, já que tinha um jogo dali a algumas horas.

Seminário Integrador III

Início do trabalho sobre o filme: "Doze Homens e uma Sentença"
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"Evidência":
Uma evidência é tudo aquilo que pode ser usado para provar que uma determinada afirmação é verdadeira ou falsa.Uma evidência científica é o conjunto de elementos utilizados para suportar a confirmação ou a negação de uma determinada teoria ou hipótese científica. Para que haja uma evidência científica é necessário que exista uma pesquisa realizada dentro de preceitos científicos - e essa pesquisa deve ser passível de repetição por outros cientistas em locais diferentes daquele onde foi realizada originalmente.No direito penal, a evidência criminal é qualquer prova documental, testemunhal ou pericial que se destine a firmar a convição do juiz sobre a verdade dos fatos alegados pelas partes. Na investigação criminal, a reunião de evidências criminais visa determinar o verdadeiro responsável por um ato criminoso.

"ARGUMENTAÇÃO":
Desenvolvimento de um raciocínio com o fim de defender ou repudiar uma tese ou ponto de vista, para convencer um oponente, um interlocutor circunstancial ou a nós próprios. \" A argumentação desenvolve-se em função de um destinatário, que influencia directa ou indirectamente a forma como evoluem os argumentos propostos. Argumentamos para persuadir alguém que, à partida, não partilha os mesmos pontos de vista ou as mesmas convicções que nós possuímos. Sem ferir a atenção do destinatário da argumentação, esta jamais poderá ser efectiva. É, pois, condição necessária o estabelecimento de um acordo que em nenhum caso pode ser tácito. A argumentação não é um acto de persuasão meramente psicológica de um auditório. Não nos serve nem a pretensão de eloquência de Isócrates nem a definição de Sócrates referida à tradição sofística da retórica como uma psicogogia ou \"persuasão da alma\" (Fedro, 261a). Fedro inicia o \"Diálogo sobre a Retórica\" chamando a atenção para o seguinte: "Ouvi dizer que para quem deseja tornar-se um orador consumado, não se torna necessário um conhecimento perfeito do que é realmente justo, mas sim do que parece justo aos olhos da maioria, que é quem decide, em última instância. Tão-pouco precisa de saber realmente o que é bom ou belo, bastando-lhe saber o que parece sê-lo, pois a persuasão se consegue não com a verdade, mas com o que aparenta ser verdade." (Fedro, 260a). A estética da recepção de um discurso argumentativo exige uma outra filosofia.

Começar de novo

Colegas, professores e tutores:
Estou começando o meu blog/portfolio novamente, pois o anterior que eu fiz em setembro, não abriu. Tentei , várias vezes, mas não deu. Então resolvi fazer um novo. As duas postagens iniciais, que aqui estão postadas eu já havia feito no outro blog, então, resolvi colocá-las novamente. Espero que agora dê certo.

Me sinto assim:


Um pouco confusa, bastante cansada. Estou tentando me reerguer, as vezes caio, mas levanto em seguida. Ainda não consegui entrar no ritmo do semestre, estou tentando, vou engatinhando, acredito que vou conseguir. Mas, todos de mãos dadas, chegaremos ao final com muito êxito.
VAMOS EM FRENTE!!!!
Postado por Eliete às
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