domingo, 21 de novembro de 2010

EIXO VIII


A experiência do estágio

No eixo VIII, foi o semestre que desenvolvemos o estágio do curso, onde através de projetos elaborados individualmente, com temas escolhidos por cada uma de nós, colocamos em prática um pouco de tudo que aprendemos durante quatro anos de intensas aprendizagens e trocas de conhecimentos entre todos os colegas do nosso polo. No Pead aprofundamos consideravelmente os nossos conhecimentos sobre diversas teorias, alavancando as nossas práticas pedagógicas, pois a cada semestre, fomos levados a refletir sobre as transformações no mundo, na tecnologia e na sociedade como um todo. Com todas as transformações que aconteceram nas nossas vidas nesses últimos anos, nos levaram a repensar a nossa ação docente presente no ensinar, no aprender, no errar e também na construção e desconstrução de verdades, tanto em relação às nossas aprendizagens, quanto às aprendizagens dos alunos. Ao aprimorar os nossos conhecimentos, que hoje são tão necessários para auxiliar na formação dos alunos, estamos tornando a aprendizagem escolar mais sintonizada com os impasses da vida, estabelecendo uma visão critica da realidade social, com práticas pedagógicas mais eficazes, ajudando o aluno a desenvolver múltiplas habilidades de entendimento, tão importantes no dia-a-dia escolar.

Eixo VII

Eixo VII
Relendo minhas postagens do eixo VII, as interdisciplinas de Libras e do EJA foram as que mais chamaram minha atenção, estava muito curiosa e ao mesmo tempo motivada, tudo era novidade, pois não faziam parte do meu cotidiano como educadora.
Apesar de o tempo ser curtinho, a interdisciplina de libras veio esclarecer alguns mitos, por exemplo, libras é uma língua e não apenas uma linguagem.
Lembro também o quanto foi difícil traduzir o vídeo gravado pela professora em libras, passando horas em frente ao computador até conseguir realizar o trabalho. Essa dificuldade ocorreu por eu não ter nenhum conhecimento dos códigos em libras anteriormente.
Tivemos a oportunidade de assistir o filme “Meu nome é Jonas”, e perceber o quanto é difícil para um deficiente auditivo se comunicar com pessoas que não entendem a língua dos sinais, sem contar a discriminação que sofrem.
A língua dos sinais é tão importante e não é valorizada, acredito que assim como o inglês é obrigatório no currículo escolar, libras também deveria ser, a cada dia que passa nos deparamos mais com pessoas surdas, é muito difícil a comunicação por não termos conhecimento da língua.
Na interdisciplina do EJA pude ler muito sobre o assunto, inclusive ter contato com pessoas que estudam na EJA por intermédio da observação e pesquisa que realizamos para construirmos um banner.
Foi muito interessante assistir uma aula do EJA, os alunos adultos têm dificuldades semelhantes as crianças em seu processo ensino e aprendizagem, porém são pessoas que muitas vezes por diversos motivos precisaram abandonar seus estudos, ou por terem quando crianças alto índice de repetência, levando assim a evasão escolar.
Durante a observação que fiz, o que mais marcou foi a força de vontade que os alunos adultos têm, em sua grande maioria são trabalhadores que vem para a escola cansados depois de um dia de trabalho. São pessoas com muita garra que querem evoluir, que se sentem valorizados quando o professor dá incentivos e acredita no seu potencial, melhorando inclusive a auto-estima dos mesmos.
Para mim como estudante esse contato com uma classe da EJA foi muito importante, pois nunca tive essa oportunidade antes, apenas já tinha feito leituras sobre o assunto, assim fiz a relação da teoria com a prática.
Na interdisciplina de Linguagem e Educação, foi preciso primeiro conceituar o que é alfabetizar e o que é letramento. Foi com o auxílio das leituras desta disciplina que comecei conceituando letramento como um conjunto de práticas sociais que temos através da aprendizagem informal, onde não precisamos ir à escola para aprender. Por exemplo, pessoas que não sabem ler e escrever e convivem com a leitura e escrita: o pedreiro que constrói casas, o feirante que cuida do seu negócio, a dona de casa que pega ônibus vai de uma cidade à outra sem se perder , alguém que dita uma carta para outra pessoa escrever, a criança que mesmo sem saber ler ouve e finge ler histórias nos livrinhos infantis... Neste contexto preciso dizer que vejo a escola mais preocupada em alfabetizar seus alunos, isto é ensinar os códigos da escrita, onde o professor vê o aluno como alguém que nada sabe. O aluno no seu dia a dia é bombardeado por inúmeras informações visuais e sonoras, onde constrói a sua linguagem, mas não é valorizado pelo professor que tudo quer ensinar.
“Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem da escrita.” Vygostski(1991,p119).
Neste contexto percebo que a escola prioriza o conhecimento formal, em muitos casos desprezando o conhecimento anterior à escola.

domingo, 7 de novembro de 2010

EIXO VI


Sexto Semestre

Interdisciplinas do Semestre:
-Seminário Integrador
-Desenvolvimento e Aprendizagem Sob Enfoque da Psicologia II
- Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
-Filosofia da Educação
-Questões Étnico-Raciais na Educação
-Sociologia e História


Na psicologia II, fizemos uma retomada da Psicologia I. Esta retrospectiva de atividades e de leituras foi fundamental para que pudéssemos compreender melhor sobre a construção moral da criança. A escola precisa respeitar este processo de construção do desenvolvimento na criança.
Filosofia, não é o meu forte. Tenho certa resistência, dificuldade com esta ciência, porém fomos levadas a expressar nossa própria opinião, nossa ideias, nossa compreensão, sobretudo com respeito conosco.
Com o Seminário Integrador, continuamos na construção dos PAs, desta vez claro, com mais exigências.
Na interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na educação, amei os trabalhos realizados. O resgate da história da origem da minha família materna e paterna foi magnífico e com muitas descobertas. Uma viagem ao passado, e a de meus familiares, me trouxe um conhecimento ainda maior de mim mesmo.
Mas foi através da interdisciplina de EPNEE que falar de inclusão sem levar em conta a exclusão não é possível. Não podemos aceitar que as escolas se tornem "depósitos" para estas crianças e adolescentes com necessidades especiais sem lutar pelo direito que eles têm em frequentar a escola regular, mas sem esquecer, também, da grande importância de se garantir todo o amparo necessário para este acolhimento. O trabalho de inclusão deve se dar em conjunto e não apenas colocar a criança na escola e deixar todo o aparato necessário passar. Sinceramente,
Para mim que já trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais há algum tempo, não acrescentou muita coisa nova além do que eu já tinha conhecimento. Esperei por esta interdisciplina desde o primeiro semestre por vir de encontro daquilo que eu acredito e trabalho, mas mesmo assim foram muito proveitosos os textos que nos foram solicitados.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eixo V


Retrospectiva eixo V


Interdisciplinas do Semestre:
I- Projeto Pedagógico em Ação
II- Organização do Ensino Fundamental
III- Organização e Gestão da Educação
IV- Psicologia da Vida Adulta
V- Seminário Integrador V

A cada semestre fomos compartilhando vivencias, trocando experiências, aprendendo a aprender. Tivemos a oportunidade de trabalhar em grupos, interagindo com as colegas e descobrindo um mundo novo e fascinante através das tecnologias. Os portfólios, e os PAs da interdisciplina do Seminário Integrador, nos proporcionaram muitas aprendizagens. Como nosso curso de Pedagogia é a distância, foi preciso construir um PA, onde os contatos entre os integrantes do grupo aconteciam virtualmente, trabalhamos de forma cooperativa, onde os registros aconteceram em um Wiki.
A proposta maior foi nos fazer experimentar os PA, para que nos futuros semestres pudéssemos realizar essa prática também com nossos alunos.
Além de ter trabalhado com Projetos de Aprendizagem durante o curso de graduação, certamente levarei essa experiência maravilhosa que tem como objetivo principal desafiar os alunos trabalhando com questões que partem da curiosidade dos mesmos.
Outro interdisciplina que foi de grande importância para o nosso crescimento como docente neste eixo foi a psicologia, e através da leitura dos textos da interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, evidenciadas por Erikson, pois não costumava observar as fases da vida adulta e sim a infantil. Depois da pesquisa pude perceber como as características das fases adultas são iguais para todas as pessoas segundo Erikson, pois encontrei na minha própria família, todos os aspectos psicológicos, biológicos, intelectuais, relacionais, amorosos e profissionais que o autor descreve no seu texto.
Ao refletir sobre as postagens do eixo V, percebi o quanto foi intensa nossa preparação acadêmica no sentido de realizarmos experiências práticas como alunas com relação a propostas inovadoras com o apoio das tecnologias da comunicação e informação. Isso ocorreu com o objetivo de, num momento posterior, ou seja, no eixo VIII, o qual se deu no semestre passado, no estágio supervisionado, nós enquanto estagiárias podermos experenciar na prática com nossos alunos, propostas inovadoras com o apoio das tecnologias da comunicação e informação.
Penso que, em curto prazo este seja o objetivo do nosso curso, porém, em longo prazo, seja de que as propostas inovadoras iniciadas na prática de estágio, tenham seqüência posteriormente a este, isto é, continuar inovando sempre.