"Tem um monstro no meio da história"
Conforme o texto de Thais Gurgel "Tem um monstro no meio da história":
" A distinção entre ficção e erealidade ainda está em desenvolvimento nos anos da Educação Infantil - um aspecto que sempre deve ser considerado nas conversas com os pequenos. Isso se relaciona com uma das caracteristicas mais vivas do pensamento da criança: o sincretismo, ou seja, a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação."
É interessante então, que não se interrogue se aquilo que a criança contou é verdade ou mentira, mas devemos sim, incentivá-la a contar mais, entrando em sua fantasia.
Normalmente os professores ao ouvirem uma história contada por um aluno sobre violência, já imaginam que a criança está vivendo em um ambiente de brigas em casa, mas nem sempre isso acontece, pode ser apenas ficção. É natural a criança misturar a ficção com realidade para só mais tarde fazer a separação. Outro medo é de que a mentira vá se tornar um hábito na vida da criança. Porém, como afirma Maria Virginia: " Os jogos de contar e a experiência com os usos sociais de comunicação são suficientes para a criança se ater cada vez mais aos fatos vividos em seus relatos". Por isso acho muito importante proporcionar o contato desde cedo da criança com as histórias e estimulá-la na sua oralidade, pois assim terá mais facilidade no seu desenvolvimento da linguagem oral e escrita.
Essa forma de atividade livre de permitir que a criança se expresse contando livremente suas histórias, inventando coisas muitas vezes absurdas, é muito bom para o seu desenvolvimento, às vezes a professora interrompe um aluno para saber se aquilo era mesmo verdade, não deixando que voe a sua imaginação. O professor tem que entrar em suas fantasias, dando corda para que eles se expressem livremente e mostrando sempre que a história que eles estão contando é muito importante.
Um comentário:
Olá, Eliete!
Estimular uma criança a fantasiar e "dar luz a imaginação" ajuda no seu desenvolvimento, por isso a importância dos professores estarem cientes disso, não é mesmo?
Abraço, Anice.
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