Método Clínico Piagetiano...
Segundo Piaget, o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado pelas estruturas internas do sujeito (porquanto estas resultam de uma construção contínua) nem pelas características do objeto (já que estas só são conhecidas graças à mediação dessas estruturas). Todo conhecimento é uma construção, uma interação, contendo um aspecto de elaboração novo. A partir da leitura do texto sobre o método clínico piagetiano, pude perceber suas formas de execução que passam pela análise do conteúdo do pensamento infantil, pela observação pura estudando as perguntas espontâneas das crianças e pelo método inspirado no exame clínico psiquiátrico (aliando à observação pura e a interrogação), a conversa com a criança, seguindo suas respostas, colocando problemas, levantando hipóteses controladas, objetivando descobrir os processos de raciocínio subjacentes às respostas. Nesse terceiro processo a dificuldade do investigador é saber observar (sem interferências) e saber buscar algo preciso, uma teoria (que requer objetividade e conhecimento de caso). Acredito que seja possível utilizá-lo em sala de aula, desde que sejam com turmas menores, e que o professor tenha o conhecimento sobre tal análise, pois acredito que o método exige extrema observação de cada aluno, de forma individual. Para isso requer tempo, qualificação e turmas pequenas. Seria, ao meu ver, impraticável numa turma de 25, 30 alunos. A aplicação do método necessitaria de apoio pedagógico (orientador, supervisor, direção ou outro observador), através da definição de metodologia e planejamento, em que tais informações, obtidas pelo professor, ficassem arquivadas para que todos os professores pudessem ter acesso. Com o aluno, esse método poderia ser colocado em prática em diversas atividades desenvolvidas em sala de aula (através do conteúdo interdisciplinar) ou fora da sala de aula em atividades diversas, como saídas de campo, passeios, atividades em biblioteca, sala de vídeo, buscando interagir com o discente, através de seus comentários espontâneos, estimulando sua participação. O que será necessário para desenvolver esse método, vai ser um tempo maior, uma disponibilidade maior, uma adaptação das práticas escolares para se poder concretizar na escola essa aplicação.
Segundo Piaget, o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado pelas estruturas internas do sujeito (porquanto estas resultam de uma construção contínua) nem pelas características do objeto (já que estas só são conhecidas graças à mediação dessas estruturas). Todo conhecimento é uma construção, uma interação, contendo um aspecto de elaboração novo. A partir da leitura do texto sobre o método clínico piagetiano, pude perceber suas formas de execução que passam pela análise do conteúdo do pensamento infantil, pela observação pura estudando as perguntas espontâneas das crianças e pelo método inspirado no exame clínico psiquiátrico (aliando à observação pura e a interrogação), a conversa com a criança, seguindo suas respostas, colocando problemas, levantando hipóteses controladas, objetivando descobrir os processos de raciocínio subjacentes às respostas. Nesse terceiro processo a dificuldade do investigador é saber observar (sem interferências) e saber buscar algo preciso, uma teoria (que requer objetividade e conhecimento de caso). Acredito que seja possível utilizá-lo em sala de aula, desde que sejam com turmas menores, e que o professor tenha o conhecimento sobre tal análise, pois acredito que o método exige extrema observação de cada aluno, de forma individual. Para isso requer tempo, qualificação e turmas pequenas. Seria, ao meu ver, impraticável numa turma de 25, 30 alunos. A aplicação do método necessitaria de apoio pedagógico (orientador, supervisor, direção ou outro observador), através da definição de metodologia e planejamento, em que tais informações, obtidas pelo professor, ficassem arquivadas para que todos os professores pudessem ter acesso. Com o aluno, esse método poderia ser colocado em prática em diversas atividades desenvolvidas em sala de aula (através do conteúdo interdisciplinar) ou fora da sala de aula em atividades diversas, como saídas de campo, passeios, atividades em biblioteca, sala de vídeo, buscando interagir com o discente, através de seus comentários espontâneos, estimulando sua participação. O que será necessário para desenvolver esse método, vai ser um tempo maior, uma disponibilidade maior, uma adaptação das práticas escolares para se poder concretizar na escola essa aplicação.
Um comentário:
Olá, Eliete: essa é uma das atividades realizadas na interdisciplina de psicologia, não é mesmo? Queremos, no blog, um exemplo de aprendizagem, mas sem ser o famoso "copia e cola" das atividades das interdisciplinas. Talvez o mais interessante seria um recorte do teu trabalho. Citar apenas algumas partes dessa atividade explicando a importância do trecho escolhido, entre outras informações. Abraço, Anice
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